Cirurgias e Procedimentos

Trabeculectomia

Você sabia que existe uma cirurgia que pode frear a perda de visão causada pelo glaucoma? Nós começamos por essa pergunta porque ela resume o objetivo deste texto: esclarecer quando a trabeculectomia é indicada e o que o paciente precisa esperar.

Explicamos de forma direta: a trabeculectomia entra no fluxo de cuidado quando terapias clínicas e a laser não conseguem controlar a pressão intraocular.

O propósito é criar uma via de drenagem do humor aquoso para reduzir a pressão e proteger o nervo óptico.

Deixamos claro que a cirurgia não recupera visão já perdida, mas visa evitar piora. Falaremos sobre avaliação pré-operatória, cuidados no pós-operatório e a importância do uso rigoroso de colírios nas primeiras semanas.

Também orientamos sobre custos e cobertura por convênios e mostramos caminhos práticos para agendar consulta.

Ao longo do artigo, detalharemos riscos, alternativas e por que o seguimento com o oftalmologista garante melhor controle dos olhos.

Glaucoma, pressão intraocular e dano ao nervo óptico: por que a cirurgia pode ser necessária

Entender por que a pressão intraocular sobe ajuda a explicar quando a cirurgia se torna necessária. O glaucoma é uma doença que progride sem dor e pode levar à perda visão se não for controlada.

O humor aquoso é produzido no corpo ciliar e atravessa a pupila até a câmara anterior. Ele precisa drenar continuamente pela malha trabecular e pelo canal de Schlemm.

As principais causas da elevação incluem produção aumentada ou falha na drenagem. Quando o fluido acumula, a pressão sobe e comprime o nervo óptico. Esse dano é irreversível.

  • Nem todo olho responde igualmente a colírios; adesão e anatomia influenciam o resultado.
  • Se a pressão e o campo visual pioram apesar de terapias, consideramos intervenção cirúrgica.
  • Uma analogia útil: é como uma pia com o ralo entupido - às vezes é preciso abrir um novo caminho para o fluido.

Decisões sobre cirurgia dependem do estágio da doença, risco individual e metas de pressão definidas pelo oftalmologista. O diagnóstico precoce e o acompanhamento regular são fundamentais.

Trabeculectomia

Quando colírios e laser não controlam a pressão, realizamos a trabeculectomia para criar uma nova via de escoamento do líquido ocular.

Definimos este procedimento como uma trabeculotomia fistulizante que estabelece comunicação entre a câmara anterior e o espaço subconjuntival por meio de um retalho escleral.

  • Indicação: voltada a pacientes com glaucoma que mantêm pressão elevada ou piora do campo visual apesar do tratamento máximo.
  • Bolha filtrante: o humor aquoso escoa e forma uma bolha sob a conjuntiva, onde o líquido é reabsorvido, reduzindo a pressão.
  • Objetivo: proteger fibras do nervo óptico e conservar o campo visual a longo prazo; não se espera melhora imediata da acuidade visual.
  • Fatores que influenciam: anatomia do olho e histórico de inflamação alteram o desempenho da via criada; planejamento é essencial.

Também chamada TREC ou, em linguagem leiga, de "trabeculectomia cirurgia", a técnica exige metas de pressão personalizadas e acompanhamento intensivo nas primeiras semanas para ajustes finos.

O sucesso depende do controle da cicatrização e da adesão rigorosa aos colírios prescritos após o procedimento.

Como a cirurgia é feita: passo a passo do procedimento

Apresentamos agora o fluxo da cirurgia: confecção do retalho, abertura controlada e formação da bolha filtrante.

Iniciamos com preparo do campo cirúrgico e anestesia local, que garante conforto e segurança ao paciente. Em seguida, o cirurgião faz um retalho na esclera, junto à junção com a córnea.

  • Confecção do retalho: o flap escleral é delineado próximo à córnea; isso permite acesso preciso à câmara anterior.
  • Abertura controlada: é realizada uma pequena abertura por onde haverá a saída do humor aquoso, calibrada para evitar hipotonia.
  • Formação da bolha: o líquido filtra sob a conjuntiva e cria uma bolha discreta, geralmente coberta pela pálpebra.
  • Suturas e ajustes: técnicas microcirúrgicas são usadas para suturar o retalho; ajustes intraoperatórios modulam a taxa de filtração.

No final colocamos curativo e orientamos o início de colírios antibiótico e anti‑inflamatório em casa. Em alguns casos usamos agentes moduladores da cicatrização para melhorar a sobrevida da filtração.

Observação importante: o objetivo da cirurgia é controlar a pressão intraocular, não recuperar visão perdida. Personalizamos o procedimento conforme a anatomia e risco cicatricial de cada paciente.

Quem é candidato: critérios de indicação e limites do tratamento clínico

A decisão cirúrgica parte da avaliação do risco de perda visual e da falha das medidas clínicas.

Indicamos a cirurgia para pacientes com glaucoma moderado a avançado, com progressão documentada ou quando o uso crônico de colírios causa intolerância ou não alcança metas pressóricas.

O tratamento clínico tem limites: adesão pode ser difícil, efeitos adversos ocorrem e o custo cumulativo pesa. Às vezes a resposta à terapia combinada é insuficiente.

  • Quando o laser (trabeculoplastia) não controla a pressão, consideramos intervenção filtrante.
  • A avaliação individualizada inclui tipo de glaucoma, campo visual, espessura corneana e metas de pressão.
  • Riscos e complicações devem ser explicados para que o paciente compreenda benefícios reais e expectativas.

Situações especiais, como glaucoma inflamatório ou secundário, exigem ponderação adicional. Condições sistêmicas e perfil de cicatrização também influenciam a escolha entre técnicas.

Por fim, lembramos que o tratamento do glaucoma é contínuo. A cirurgia integra um plano maior de preservação visual e requer consultas regulares para ajustar terapias e definir o momento certo para intervir.

Recuperação e cuidados pós-operatórios

A fase de recuperação exige cuidados simples, mas essenciais, para proteger o resultado. Orientamos o uso rigoroso de colírios antibióticos e anti‑inflamatórios, respeitando horários e higiene das mãos.

O paciente deve evitar esforço físico, não esfregar o olho e proteger os olhos ao dormir. Evite exposição a vapor, fumaça ou álcool nas primeiras semanas.

Desconforto leve, olho vermelho ou sensação de areia são comuns e tendem a ceder. Avisar o médico se houver dor intensa, secreção purulenta, perda súbita da visão ou aumento da vermelhidão.

  • Consultas frequentes nas primeiras semanas para monitorar pressão e a bolha filtrante.
  • Pequenos procedimentos no consultório, como ajuste de suturas ou massagem, podem otimizar a filtração.
  • Retorno gradual às atividades entre 2 e 4 semanas; dirigir geralmente entre 2 semanas e 1 mês, conforme nossa avaliação.

Esperamos que a nitidez da visão oscile até estabilizar. Reforçamos que a recuperação é fase crítica: o uso disciplinado de medicações e o comparecimento às consultas aumentam as chances de sucesso dos procedimentos e das cirurgias.

Riscos e complicações: o que monitoramos no pós-operatório

No pós‑operatório, alguns eventos exigem atenção imediata para evitar perda de visão. Monitoramos sinais que podem indicar cicatrização excessiva ou infecção.

Principais riscos incluem fechamento da via de filtração pela cicatrização, infecção, inflamação e sangramento intraocular (hifema). Também observamos hipotonia - pressão muito baixa - que pode provocar câmara anterior rasa ou descolamento de coroide.

Variações na pressão intraocular são comuns nas primeiras semanas. Ajustamos suturas, realizamos manobras no consultório e usamos colírios para controlar drenagem excessiva ou insuficiente.

  • Procure-nos se houver dor intensa, queda súbita da visão ou secreção anormal.
  • Algumas alterações, como visão turva nos primeiros dias, podem ser temporárias, mas exigem acompanhamento.
  • Se a drenagem falhar por cicatrização, consideramos procedimentos adjuvantes ou nova intervenção.

Prevenção passa por higiene, uso correto de colírios e consultas frequentes. Com diagnóstico precoce e intervenção rápida reduzimos o risco de perda visual e maximizamos o benefício do procedimento.

Outras opções cirúrgicas e informações úteis

Além da via filtrante, existem técnicas que atuam de formas distintas para controlar a pressão intraocular. Apresentamos os principais tipos de cirurgias e quando cada uma pode ser indicada.

Implantes de tubo de drenagem criam uma via posterior ao conectar um cateter de silicone a um prato distal. Esse sistema favorece a reabsorção do líquido e é útil quando a cicatrização torna a filtração menos provável.

  • Procedimentos a laser: a iridotomia periférica trata ângulo fechado por bloqueio pupilar; a trabeculoplastia melhora a drenagem em ângulo aberto inicial.
  • MIGS (cirurgias minimamente invasivas): são técnicas com microimplantes que aumentam a drenagem com menor trauma e recuperação mais rápida.
  • Ciclodestrutivas: reduzem a produção do humor aquoso e servem quando a drenagem não é suficiente ou é contraindicada.
  • Pediatria: goniotomia e trabeculotomia são opções para glaucoma congênito, escolhidas conforme a transparência corneana.

Ao escolher, consideramos estágio da doença, anatomia do ângulo e metas de pressão. Nossa recomendação é combinar terapias quando necessário e manter acompanhamento rigoroso para avaliar eficácia e necessidade de ajustes.

Custos, cobertura e como podemos ajudar

Antes de decidir, avaliamos custos e opções de cobertura para cada paciente. O valor da cirurgia varia por região, clínica e convênio.

Fatores que influenciam o preço: honorários da equipe, uso do centro cirúrgico, materiais, exames pré‑operatórios e medicamentos do pós‑operatório.

Muitos planos de saúde cobrem o procedimento mediante autorização. Nós orientamos sobre quais documentos o convênio pode solicitar e acompanhamos o pedido para reduzir prazos.

  • Central da Visão negocia valores com clínicas privadas e agiliza acesso quando o SUS implica espera.
  • Serviços como AgendaOftalmo da Eyecare facilitam agendamento de consulta e acompanhamento.
  • Oferecemos opções de parcelamento e negociação com clínicas parceiras para tornar o tratamento viável.

Nossa ajuda prática: organizamos consulta, cotação, logística do dia da cirurgia e triagem inicial. Também indicamos redes de clínicas e condições diferenciadas para quem não tem convênio.

Ressaltamos a importância de considerar o custo total do cuidado, incluindo consultas de controle e eventuais ajustes. Agende uma avaliação para que possamos estimar o valor do procedimento com precisão e orientar os próximos passos.

Conclusão

Nossa conclusão é prática: em casos de glaucoma de difícil controle, a trabeculectomia atua como um novo ralo no olho para reduzir a pressão intraocular e preservar o nervo óptico.

A técnica cria uma abertura calibrada no retalho junto à córnea e esclera, permitindo a filtração do humor aquoso para o espaço subconjuntival e formando uma bolha que facilita a reabsorção.

O sucesso depende da aderência aos colírios, do acompanhamento rigoroso e do manejo rápido de riscos como cicatrização excessiva, hipotonia, hifema ou infecção.

Custos e cobertura variam; redes como Central da Visão e AgendaOftalmo podem auxiliar no acesso. Fale conosco para agendar uma avaliação e definir, com segurança, o melhor plano de tratamento.

FAQ

O que é trabeculectomia e por que ela é indicada?

A trabeculectomia é uma cirurgia para reduzir a pressão intraocular criando uma via de drenagem do humor aquoso da câmara anterior para uma bolha subconjuntival. Indicamos o procedimento quando o tratamento clínico, como colírios e laser, não controla a pressão e há risco de dano progressivo ao nervo óptico e perda de visão por glaucoma.

Quais são os objetivos da cirurgia?

Nosso objetivo é diminuir a pressão intraocular para níveis seguros, preservando a função do nervo óptico e retardando ou evitando a perda de visão. A cirurgia também busca reduzir a necessidade de colírios e facilitar o controle a longo prazo da doença.

Como é feito o procedimento passo a passo?

Realizamos a cirurgia sob anestesia local com sedação. Abrimos a conjuntiva e a esclera, criamos uma pequena janela para permitir a saída do humor aquoso, fechamos com suturas calibradas e formamos uma bolha sob a conjuntiva.

Em alguns casos usamos antimetabólitos para reduzir fibrose e melhorar a função da via de saída.

Quem pode ser candidato à cirurgia?

Candidatos são pacientes com glaucoma que não respondem adequadamente a colírios, procedimentos a laser ou têm dano progressivo ao nervo óptico. Avaliamos fatores como pressão alvo, condição da córnea, saúde geral do olho, histórico de cirurgias prévias e capacidade de seguir cuidados pós-operatórios.

Quais cuidados são necessários após a cirurgia?

Após o procedimento, monitoramos a pressão ocular, prescrevemos colírios anti-inflamatórios e antibióticos, e agendamos consultas frequentes nas primeiras semanas. Evitamos esforço físico, contato com água nos olhos e atividades que aumentem a pressão. A cicatrização pode exigir ajustes, como soltura de suturas ou needling da bolha.

Quais são os riscos e complicações mais comuns?

Complicações incluem pressão baixa temporária ou persistente, infecção, hemorragia, cicatrização excessiva da bolha com falha da drenagem, catarata acelerada e, raramente, perda visual. Monitoramos de perto e intervimos precocemente para reduzir riscos.

Existem alternativas à trabeculectomia?

Sim. Oferecemos opções como procedimentos a laser (trabeculoplastia), implantes de drenagem (dispositivos de fluxo), e técnicas microinvasivas (MIGS) em casos selecionados. A escolha depende da gravidade do glaucoma, anatomia do olho e histórico terapêutico.

Como a cirurgia afeta a necessidade de colírios?

Muitos pacientes reduzem a quantidade de colírios após a cirurgia, mas alguns ainda precisam usá‑los para atingir a pressão alvo. Nossa meta é equilibrar controle da pressão e qualidade de vida, ajustando o tratamento conforme a resposta individual.

Quanto tempo leva a recuperação e quando posso retomar atividades?

A recuperação inicial dura semanas, com retorno gradual às atividades leves após alguns dias e exercícios mais intensos geralmente liberados após 4-6 semanas, dependendo da cicatrização. Seguimos protocolos individuais e liberamos atividades conforme a evolução clínica.

Como monitoramos o nervo óptico após a cirurgia?

Realizamos exames de campimetria, tomografia de coerência óptica (OCT) e avaliação oftalmológica clínica em intervalos regulares para detectar estabilidade ou progressão do dano ao nervo óptico e ajustar tratamento conforme necessário.

Quais exames são realizados antes da cirurgia?

Fazemos avaliação completa: acuidade visual, tonometria, biomicroscopia da câmara anterior, gonioscopia, paquimetria, fundo de olho, OCT de nervo óptico e campo visual. Esses dados nos ajudam a definir risco, pressão alvo e técnica cirúrgica mais adequada.

A cirurgia pode causar catarata?

Sim. A cirurgia de drenagem pode acelerar a progressão de catarata em alguns pacientes. Monitoramos a lente e, quando necessário, planejamos cirurgia de catarata complementar para recuperar visão.

Como são os custos e a cobertura por convênios?

Custos variam conforme técnica, uso de materiais e internação. Muitos planos de saúde cobrem procedimentos de glaucoma, mas é importante verificar cobertura, carência e autorização prévia. Podemos ajudar com orientações administrativas e encaminhamentos.

O que pode levar ao insucesso da cirurgia?

Fibrose da bolha, inflamação persistente, infecções, trauma ocular e algumas condições sistêmicas podem comprometer a drenagem. Realizamos intervenções como needling, ajustes de suturas ou procedimentos complementares para restaurar a função.

Há restrições para pacientes com outras doenças ou medicações?

Avaliamos com cuidado pacientes com diabetes, doenças autoimunes, uso de anticoagulantes ou imunossupressores. Ajustes prévios podem ser necessários para reduzir riscos e garantir segurança no perioperatório.

Como escolhemos entre trabeculectomia e implante de válvula de drenagem?

A escolha depende da anatomia, história de cirurgias anteriores, perfil de cicatrização e objetivo de pressão. Em olhos com alto risco de cicatrização ou falha de trabeculectomia, preferimos implantes de drenagem. Discutimos benefícios e riscos individualmente.

O que é a bolha subconjuntival e como a avaliamos?

A bolha é a coleção de fluido criada sob a conjuntiva que indica funcionamento da via de drenagem. Avaliamos tamanho, consistência e vascularização em consultas. Bolhas muito fibrosadas podem necessitar de intervenção para restaurar o fluxo.

Quando é necessário um retorno ou revisão cirúrgica?

Indicamos retorno imediato se houver dor intensa, vermelhidão intensa, perda súbita de visão ou secreção. Revisão cirúrgica ou procedimentos complementares podem ser necessários em caso de pressão fora da meta, falha da bolha ou complicações detectadas no pós‑operatório.

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